Já não a via desde o Verão passado
Desde que tinha andado com o meu conhecido
Eu perguntei-lhe como havia então passado,
Disse que tinha namorado e o meu coração partiu.
(E ela disse)
Que embora comprometida
Que adora viver a vida
Namora descontraída
E cora com ar de querida
Quando eu lhe disse "Embora dar uma saída"
Ela falou "Que chatice", lamentou, "Não dá"
Que não era oportuno, mas ficou com o meu número
E dois dias depois o meu móvel tocou
"Está lá?"
Atendi e era ela, que surpresa mais bela
Vamos chilar só naquela (ya ya)
"O que fazes hoje, amigo?"
Eu disse "Conforme."
"Queres vir jantar comigo?"
"Eu estou sempre com fome!"
Imaginei o seu corpo firme e os seus contornos
Ela falou de ir ver um filme, e comer popcorns
Eu perguntei "Aonde?" pensei no Oeiras Parque
Até que ela responde "Em minha casa, eu vou buscar-te."
Eu disse "Vamos. Mas espera, e o teu damo?"
Ela falou "Acabamos. E onde é que nos encontramos?"
Disse que a sua relação já só era uma farsa, e que vive uma situação de mera desgraça
Podes vir a Porto Salvo, tou à tua espera na praça.
"Ya, tá calmo", fiquei à espera, ela passa.
Entrei no bote, manquei a perna e o decote
Só com o ar que ela estava matava um homem de sorte.
Só o cheiro, suave, aromas de tentação
De um perfume que nos abre a nossa imaginação
Imagino, concretizo, prazer é traduzido em calores, gemidos, suores e outros fluídos.
Foram momentos sem pressa que tivemos nesse dia sem palavras nem conversa fizemos poesia
Foram momentos intensos ainda hoje penso em voltar
Num lugar sem tempo, ficámos suspensos no ar
Nem me lembro do jantar, isso foram pormenores
E se vimos algum filme esse não era para menores
(...) Check it
Já não a via desde o Verão passado
Desde que tinha girado com o meu conhecido
Eu perguntei-lhe como havia então passado
E mandava um ganda rabo, que precisava de ser partido.
(E ela disse)
Que estava comprometida, que andava a viver a vida, girava descontraída
E precisava de ser comida
Não, isso ela não disse mas eu pensei de seguida "Embora dar uma saída"
Ela falou "Não dá", tava-se a bater de quês, mas eu dei-lhe o 93
E dois dias depois o meu móvel tocou
"Está lá?"
Atendi era ela, com a sua voz de cadela de quem fugiu, partiu a trela mas eu apanhei-a já!
"O que fazes hoje amigo?"
Eu disse "Conforme"
Queres vir jantar comigo?"
"Eu estou sempre com fome"
Imaginei o seu rabo e os seus contornos
E o seu namorado com um novo par de cornos
Eu perguntei "Aonde?" pensei no Oeiras Parque
Até que ela responde "Em minha casa, eu vou buscar-te."
Eu disse "Vamos. Mas espera, e o teu damo?"
Ela falou "Acabamos. E onde é que nos encontramos?"
Disse que a sua relação já só era uma farsa
E que vive uma situação de mera desgraça
Podes vir a Porto Salvo, tou à tua espera na praça.
"Ya tá calmo", fiquei à espera, ela passa.
Entrei no bote, manquei a mama e o pacote
Só com o ar que ela estava mandava um ganda (…)
Achas bit?, (achas boy?) claro que não
Aquilo é dama de programa sem grande programação
Imagino, concretizo, tipo maníaco
Espero o tempo que for preciso
Para ter um ataque cardíaco
Foi uma noite bem pesada
Que tivemos nesse dia
Desde o carro até à escada
Sala, quarto, só alegria
Foram momentos intensos que ainda hoje penso em voltar
Façam bem o aquecimento porque esta vai-vos cansar
Nem me lembro do jantar, o que foi de facto em concreto
Só sei que a sobremesa foram três pratos completos.